Paróquia de Lagoa celebra a solenidade de Corpus Christi.

    A paróquia de são José celebrou na ultima quinta feira a solenidade de Corpus Christi, uma das mais importantes solenidades Que reveste o mistério central de fé.Neste dia, celebra-se o Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. Esta é uma celebração que a tempos faz parte da vida dos católicos cristãos.
  A solenidade começou a parti das 15h00 da tarde com a adoração ao santíssimo sacramento ficando exposto ate a hora da santa missa.

  Depois da adoração houve a santa missa do corpo e sangue de cristo a missa foi celebrado as 07h00 da noite, após a santa missa houve a procissão com as três bênçãos, a primeira benção foi em frente ao antigo centro de recreação de Lagoa hoje PETI. A segunda benção foi na creche do bairro dos Pereiros. A terceira e ultima benção foi no fim da rua do estádio de futebol

da redação

A oferta sincera agrada o coração de Deus!

O Evangelho de São Marcos nos diz que os escribas e fariseus faziam ostentação de sua suposta bondade. Davam esmolas, tocavam a campainha, rezam em frente ao templo e em tom de grandiosidade ocupavam os primeiros lugares, etc.
“Acautelai-vos dos escribas. Eles gostam de passear com longas vestes e de receber cumprimentos nas praças. Querem os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes” (Mc 12,38-39).
Logo a seguir, a Palavra nos conta a história da viúva que, dando a menor das moedas, dava tudo o que tinha. Foi uma atitude que Jesus apreciou e dela fez o elogio aos seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no seu valor, foi a de maior significado. A misericórdia é uma virtude moral pela qual uma pessoa se dedica à outra com compaixão, dando ajuda espiritual e material à medida de suas posses.
O mérito não está na grandeza ou na pequenez da nossa oferta a Deus, mas sim em como  a fazemos.
Os mestres da Lei, por exemplo, prevalecendo-se da estima que gozavam do povo, tornavam-se vaidosos e inescrupulosos. Sentiam prazer em ser reconhecidos como pessoas altamente consideradas. Sendo assim, abusavam da boa fé e da hospitalidade das pobres viúvas, passando longas horas de oração na casa delas, só para comer do bom e do melhor. Com prazer, jogavam consideráveis esmolas no tesouro do templo para serem vistos e louvados pelos presentes. Tal esmola, porém, embora valiosa em termos monetários, não tinham valor para Deus.
Bem diferente era o destino e a situação da pobre viúva que, tendo oferecido apenas algumas moedinhas, fez um gesto altamente agradável ao Senhor, marcado pela simplicidade e pela discrição. Talvez, só Jesus a tenha observado. A viúva não ofereceu do seu supérfluo. Antes, abriu mão do que lhe era necessário para fazer um gesto agradável ao Senhor. Por isso, seu pouco se tornou muito aos olhos de Jesus, porque Deus vê o coração, sabe a sua dor, as suas aflições e necessidades.
Jesus sabe daquilo que eu e você podemos doar. Ele acredita no meu e no seu potencial e preparou muitas coisas que somente nós podemos resolver. Mas nós ainda não demos tudo o que podíamos e, por isso, continuamos amarrados e infelizes. Não sejamos egoístas, mas generosos. Diga o seu ‘sim’ e dê tudo aquilo que você pode e deve dar. Siga o exemplo da viúva e veja como ela agradou a Deus. Se assim fizer, também a sua oferta será agradável a Ele.

Eucaristia deve impregnar toda a vida cotidiana, diz Bento XVI

Ao celebrar nesta quinta a Santa Missa e a procissão eucarística pela Solenidade de Corpus Christi, o Papa Bento XVI disse que a Eucaristia, o Sacramento do amor de Cristo, deve impregnar toda a vida cotidiana.
O Santo Padre celebrou a Santa Missa na Basílica de San João de Latrão, e posteriormente dirigiu a tradicional procissão junto a milhares de fiéis, até a Basílica Santa Maria Maior.
Na sua homilia, Bento XVI refletiu sobre dois aspectos do Mistério eucarístico: o culto da Eucaristia e a sua sacralidade.
O Papa explicou que está errado "contrapor celebração e adoração, como se estivessem em concorrência uma com a outra. É justamente o contrário: o culto do Santíssimo Sacramento constitui o "ambiente" espiritual dentro do qual a comunidade pode celebrar bem e em verdade a Eucaristia.
"Somente se for precedida, acompanhada e seguida por essa atitude interior de fé e de adoração, a ação litúrgica poderá expressar seu pleno significado e valor", acrescentou.
"O encontro com Jesus na Santa Missa se realiza realmente e plenamente quando a comunidade é capaz de reconhecer que Ele, no Sacramento, habita a sua casa, nos aguarda, nos convida à sua ceia e, a seguir, depois que a assembleia se desfaz, permanece conosco, com a sua presença discreta e silenciosa, e nos acompanha com a sua intercessão, continuando a recolher os nossos sacrifícios espirituais e a oferecê-los ao Pai".
O Papa disse logo que é importante na sociedade manter "o sagrado (porque) possui uma função educativa, e seu desaparecimento inevitavelmente empobrecerá a cultura, de modo particular a formação das novas gerações".
"Se, por exemplo, em nome de uma fé secularizada e não mais necessária de sinais sagrados, fosse abolida esta procissão urbana de Corpus Domini, o perfil espiritual de Roma resultaria "esvaziado", e nossa consciência pessoal e comunitária se tornaria enfraquecida".
"Pensamos em uma mãe e em um pai que, em nome de uma fé dessacralizada, privassem seus filhos de qualquer ritual religioso: na realidade terminariam por deixar o campo livre a tantos substitutos presentes na sociedade de consumo, e a outros ritos e a outros sinais, que mais facilmente poderiam se tornar ídolos", explicou.
Neste sentido, recordou que Deus mandou a seu Filho ao mundo "não para abolir, mas para dar cumprimento também ao sacro. No cume desta missão, na última Ceia, Jesus instituiu o Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue, o Memorial de seu Sacrifício Pascal".
"Assim fazendo Ele mesmo se colocou no lugar dos sacrifícios antigos, mas o fez dentro de um rito, que mandou os Apóstolos perpetuar, qual sinal supremo do verdadeiro Sagrado, que é Ele mesmo".
Bento XVI recordou que a Eucaristia, "o Sacramento da Caridade de Cristo deve permear toda a vida cotidiana".
"Em efeito, concentrando toda a relação com Jesus-Eucaristia no único momento da Santa Missa, nos colocamos no risco de nos esvaziar de sua presença o resto do tempo e o espaço existencial. E assim, percebe-se menos o sentido da presença de Jesus no meio de nós e conosco, uma presença concreta, próxima, entre nossas casas, como ‘Coração latente’ da cidade, do país, do território em suas diversas expressões e atividades", disse.
Ao recordar algumas vigílias eucarísticas de preparação para a Santa Missa junto aos jovens, o Papa recordou com alegria a de Colônia em 2005, Londres, Zagreb, ou Madri em 2011, e indicou que também são uma excelente forma de preparar o coração para o encontro e fazê-lo ainda mais frutífero.
"Estar todos em silêncio prolongado diante do Senhor presente no seu Sacramento é uma das experiências mais autênticas do nosso ser Igreja, que acompanha de modo complementar a celebração da Eucaristia, ouvindo a Palavra de Deus, cantando, aproximando-se junto da ceia do Pão da Vida".
Deste modo, continuou, o verdadeiro amor e a verdadeira amizade vivem sempre desta reciprocidade de olhares, de silêncios intensos, eloquentes, repletos de respeito e de veneração, de modo que o encontro seja vivido profundamente, de modo pessoal e não superficial".
"E, infelizmente, se falta esta dimensão, também a própria comunhão sacramental pode se tornar, da nossa parte, um gesto superficial. Ao invés disso, na verdadeira comunhão, preparada com o colóquio da oração e da vida, nós podemos dizer ao Senhor palavras íntimas".
O Santo Padre indicou que o culto da Eucaristia e a sua sacralidade são necessários tomá-los mais em consideração para "preservá-los de visões incompletas do mesmo Mistério".
A adoração ao Santíssimo Sacramento é uma celebração "em que o Senhor convoca a seu povo, o reúne na mesa da Palavra e do Pão da vida, alimenta-o e o une a si mesmo na oferenda do Sacrifício".

Bento XVI: Os católicos devem ser fiéis à Igreja e ao Papa

Papa Bento XVI explicou esta manhã que os católicos, especialmente os sacerdotes que servem diretamente a Santa Sé, devem ser sempre fiéis à Igreja e ao Sucessor do Pedro pois colaboram com ele na sua missão.

Assim indicou na manhã de hoje o Santo Padre diante dos membros da Pontifícia Academia Eclesiástica pouco antes de concluir o curso desta instituição e antes de que os alunos dali partam para as distintas Representações Pontifícias (nunciaturas) espalhadas pelo mundo.

Bento XVI disse que "O Papa conta convosco também, para ser assistido no cumprimento do seu ministério universal. Convido-vos a não ter medo, preparando-vos com diligência e solicitude para a missão que vos espera, confiando na fidelidade d’Aquele que desde sempre vos conhece e chamou à comunhão com o seu Filho Jesus Cristo".

"A fidelidade de Deus é a chave e a fonte da nossa fidelidade. Hoje queria chamar a vossa atenção precisamente para esta virtude, que bem exprime o vínculo muito especial que se cria entre o Papa e os seus colaboradores imediatos, tanto na Cúria Romana como nas Representações Pontifícias: um vínculo que, para muitos, se radica no caráter sacerdotal de que estão investidos e se especifica depois na missão peculiar, que é confiada a cada um, ao serviço do Sucessor de Pedro".
O Papa explicou logo que "no contexto bíblico, a fidelidade é primariamente um atributo divino: Deus dá-Se a conhecer como Aquele que é fiel para sempre à aliança concluída com o seu povo, não obstante a infidelidade deste. Fiel como é, Deus garante que levará a cumprimento o seu desígnio de amor, e por isso Ele é também credível e verdadeiro. Este comportamento divino é que cria no homem a possibilidade de, por sua vez, ser fiel".

"Aplicada ao homem, a virtude da fidelidade está profundamente ligada ao dom sobrenatural da fé, tornando-se expressão daquela solidez própria de quem fundou toda a sua vida em Deus. De fato, a única garantia da nossa estabilidade está na fé (cf. Is 7, 9b), e só a partir dela podemos, por nossa vez, ser verdadeiramente fiéis: primeiro a Deus, depois à sua família, a Igreja, que é mãe e mestra, e nela à nossa vocação, à história na qual o Senhor nos colocou".

"Nesta perspectiva, encorajo-vos, queridos amigos, a viver o vínculo pessoal com o Vigário de Cristo como parte da vossa espiritualidade. Trata-se, sem dúvida, de um elemento próprio de todo o católico, e mais ainda de todo o sacerdote. No entanto, para aqueles que trabalham na Santa Sé, este vínculo assume um carácter particular, já que colocam ao serviço do Sucessor de Pedro boa parte das suas energias, do seu tempo e do seu ministério diário", animou o Papa.

Bento XVI ressaltou que "trata-se de uma grave responsabilidade, mas também de um dom especial, que com o tempo vai desenvolvendo um vínculo afetivo com o Papa, de confiança interior, um idem sentire natural, que se expressa justamente com a palavra ‘fidelidade’".

O Santo Padre afirmou também que essa fidelidade deve dar-se naqueles lugares aonde sejam enviados, já que o trabalho dos representantes pontifícios é "uma preciosa ajuda para o ministério petrino".

“Desta forma, encorajareis e estimulareis também as Igrejas particulares a crescerem na fidelidade ao Romano Pontífice e a encontrarem no princípio da comunhão com a Igreja universal uma orientação segura para a sua peregrinação na história. E, por último mas não menos importante, ajudareis o próprio Sucessor de Pedro a ser fiel à missão recebida de Cristo, permitindo-lhe conhecer mais de perto o rebanho que lhe está confiado e fazer-lhe chegar mais eficazmente a sua palavra, a sua solidariedade, o seu afeto", prosseguiu o Papa.

"Neste momento, penso com gratidão na ajuda que diariamente recebo dos numerosos colaboradores da Cúria Romana e das Representações Pontifícias, bem como no apoio que recebo da oração de inumeráveis irmãos e irmãs de todo o mundo", afirmou aos presentes.

Para concluir o Papa Bento XVI afirmou que "na medida em que fordes fiéis, sereis também credíveis. Aliás, sabemos que a fidelidade que se vive na Igreja e na Santa Sé não é uma lealdade «cega», pois é iluminada pela fé n’Aquele que disse: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»..

"Comprometamo-nos todos neste caminho para, um dia, podermos ouvir dirigidas a nós as palavras da parábola evangélica: «Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor»", concluiu o Santo Padre.
ACI

Mensagem de Páscoa de Dom José González

          AGRADECIMENTOS E VOTOS DE PÁSCOA

Agradeço de coração
sua felicitação
pelo Natal e a Páscoa,
e sua sincera oração
pela minha ordenação
como Padre e como Bispo.

Também as que recebi
na data em que eu nasci.
Por tudo, muito obrigado!
Receba de minha parte
na Páscoa que celebramos
todas as graças divinas
do Cristo Ressuscitado.
Reze por mim cada dia,
por você rezo também.
Deus te dê todo o bem
e as bênçãos da mãe Maria.
Feliz Páscoa hoje e sempre
na esperança e na alegria!
Dom José González Alonso
Bispo de Cajazeiras